No dia 14 de outubro, foi realizado uma visita na Unifesp/Cintergen,
pelos alunos do Projeto de Biotecnologia do Colégio Magister.
O
Cintergen (Centro Interdisciplinar de Terapia Gênica) foi fundado em
2004 e realiza pesquisas e estudos de terapia gênica, que é o
tratamento de doenças baseado na transferência de material
genético. Em sua forma mais simples consiste na inserção de genes
funcionais em células com genes defeituosos, para substituir ou
complementar esses genes causadores de doenças.
No primeiro momento assistimos palestras de profissionais da área,
como o da doutoranda Priscila Matsumoto. Alguns de seus estudos são
sobre a Mucopolissacaridose
do
tipo 1, uma doença genética causada por deficiência de enzimas e
também sobre a
epidermólise
bolhosa distrófica recessiva (EBDR), uma doenças causada pela
ausência do colágeno tipo VII, na qual a pele dos pacientes
apresenta uma série de bolhas induzidas por traumas, além de
feridas e processos inflamatórios espalhados por todo o corpo. Sua
proposta é utilizar as células-tronco da medula óssea modificadas
para expressar um
gene específico para o tratamento.
Visitamos os laboratórios e conhecemos equipamentos e materiais
utilizados nas pesquisas. A micropipeta é um instrumento de medição
de pequenos volumes de líquidos, aproximadamente 20 microlitros. O
fluxo laminar é um equipamento que possui um fluxo de ar, que serve
para evitar a contaminação, pois este fluxo não permite a
“entrada” de microrganismos. O sequenciador de DNA é uma máquina
de alta tecnologia que tem como finalidade
determinar a ordem dos
nucleotídeos (adenina,
guanina, citosina e timina) em uma amostra de
DNA. Pode
ser usado, por exemplo, para tratar a epidermólise bolhosa pois
extrai do DNA o gene do colágeno VII
por meio de uma técnica de reação em
cadeia
da polimerase.
Outro
teste realizado, é a manipulação genética em camundongos de
laboratório onde a proteína fluorescente verde (GFP), uma
macromolécula que mediante irradiação com luz U.V, produz uma
intensa fluorescência verde no
camundongo inoculado.
Finalmente
visitamos um setor onde é realizado o método de inserção de um
gene de interesse no plasmídeo, para então ser injetado na
bactéria. Esta bactéria cresce sobre o controle de um equipamento
de rotação, replicando uma grande quantidade de DNA.
Grupo: Bruna Barreto, Giovanna Ernandez, Julia Lene, Larissa Ferreira, Lívia Gioia e Nathalia Alves
2°ano B
Fonte:
http://www.biotecnologia.com.br/revista/bio12/terapia.pdf
http://www.bv.fapesp.br/pt/bolsas/137407/transplante-autologo-de-celulas-tronco-modificadas-com-o-gene-do-colageno-vii-sob-o-controle-do-prom/
http://www.infoescola.com/genetica/sequenciamento-de-dna/