segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Experimento: Extração do DNA do morango






























No dia 19 de agosto de 2014, os alunos do 2°ano do Colégio Magister, participando do projeto de biotecnologia realizaram um experimento para extrair o DNA do morango.

O morangueiro pertence à Família Rosaceae, de origem Europeia, as plantas cultivadas para o consumo de sua fruta são o resultado de um sucessivo trabalho de melhoramento genético e cruzamento entre algumas espécies do Gênero Fragaria. Atualmente, existem mais de 15 variedades de morangueiros.
Ele é um vegetal rasteiro, de caule do tipo estolho, produzindo gemas que permitem com que novas plantas, com raízes e folhas, sejam formadas, assexuadamente. No Brasil, sua produção é mais significativa nos meses de junho a dezembro, e requer boa umidificação do solo. 
Desta planta origina-se o morango, cuja parte vermelha, comestível, é, na verdade, o receptáculo floral desenvolvido. Assim, ele é um pseudofruto agregado ou composto, proveniente do desenvolvimento do receptáculo de uma única flor, com muitos ovários ( vários pistilos). 

O ácido desoxirribonucleico, ou DNA, pode ser encontrado em células e vírus. Todos os organismos vivos contam com o DNA para seu código genético. E este experimento tem como objetivo extrair o DNA do morango.

Procedimento Experimental

Materiais:

 → morangos
 → saco plástico
 → copo transparente ou béquer
 → filtro de papel
 → coador
 → detergente
 → sal 
 → álcool gelado
 → palito de madeira 
 → água morna

 Procedimentos:

1º passo: Retire as folhas e os cabos de 3 ou 4 morangos e coloque-os dentro de um saco plástico. Feche o saco e os amasse bem.

 2º passo: Adicione uma colher de chá de detergente, uma pitada de sal e um pouco de água morna aos morangos amassados no saco. Amasse mais e misture tudo muito bem.

 3º passo: Passe a mistura pelo coador com filtro de papel para dentro de um copo transparente ou béquer. 

 4º passo: Adicione álcool gelado ao suco de morango que se encontra agora dentro do copo. Coloque mais ou menos o dobro de álcool em relação à mistura de morango.

 5º passo: Mexa a solução e aguarde um pouco. Você verá se formar uma “ nuvem branca” na solução, isto é o DNA.

 6º passo: Puxe o DNA com um palito. 


Resultados:


Para realizar esse experimento de extração de DNA foi preciso primeiramente abrir a célula, fazendo com que o DNA dentro dela fique exposto. As substâncias utilizadas para provocar a lise das células e os núcleos são o detergente e o sal. Como as membranas plasmáticas e nuclear são compostas principalmente por lipídeos, as moléculas de detergente as desestruturam e provocam a sua ruptura, deixando assim o DNA disperdo na solução. 

Ao adicionar água morna, o aumento da temperatura aumenta a energia cinética entra as moléculas, favorecendo o processo de solubilização das membranas pelo detergente.

A adição do álcool gelado faz com que ocorra a precipitação do DNA devido a sua baixa solubilidade nesse solvente ( quanto mais gelado, menor a solubilidade e melhor o processo de extração). Nele também o DNA aumenta a sua compactação e tende a formar fibras.

 O resultado do experimento foi a formação de uma nuvem esbranquiçada, que é o DNA do morango.

Conclusão:

 A técnica utilizada para extrair o DNA do morango também pode ser feita com outros alimentos como o kiwi, cebola ou fígado. É uma técnica simples e prática que permite a visualização do material genético dos alimentos.

 A importância da extração de DNA é que pode ser usada em investigações policiais para ligar um suspeito ao crime. A Medicina Forense pode utilizar o DNA presente no sangue, no sêmen, na pele, na saliva ou em pelos existentes na cena de um crime para identificar o responsável. Esta técnica denomina-se impressão genética ou perfil de DNA. Ao realizar a impressão genética, comparam-se o comprimento de secções altamente variáveis do DNA repetitivo, como os micros satélites, entre pessoas diferentes. Este método é muito fiável para identificar um criminoso. No entanto, a identificação pode complicar-se se a cena do crime estiver contaminada com DNA de pessoas diferentes. Pode-se requerer às pessoas acusadas de certos tipos de crimes que cedam uma amostra de DNA para ser introduzida numa base de dados. Isto tem facilitado o trabalho dos investigadores na resolução de casos policiais.



 Bibliografia:
→ http://www.brasilescola.com/

→ http://www.ehow.com.br/

 → Química Nova na Escola – N°25, Maio 2007: Abordagem química na extração de DNA de tomate

Grupo: Bruna, Giovanna, Julia, Larissa, Lívia, Nathalia

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