segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Cristalografia

A cristalografia

A geometria foi usada pelos cristalógrafos como mecanismo para estudar as formas de cristais no mundo. Abundantes em formações rochosas, os cristais podem ser encontrados como flocos de neves, gelo, grãos de sal e outros. Para ser possível produzir imagem da estrutura atômica do cristal tridimensionalmente, foi necessário o uso dos raios-X, no qual o mesmo dispersa seus raios em algumas direções específicas e ao medir essas determinadas direções, resulta-se na imagem.
            Para estudar a estrutura da matéria em nível atômico, os cristais foram essenciais, pois possuem três características comuns: são sólidos, tridimensionais e construídos a partir de arranjos dos átomos regulares e simétricos. O estudo das ligações químicas que atraem um átomo para outro foi possível graças à cristalografia.
            A cristalografia de raios-X foi ampliada a partir do momento em que houve a descoberta de que era possível tornar materiais biológicos em cristais. A mesma tornou - se o melhor modo de estudar a estrutura atômica e propriedades relacionadas de materiais. Atualmente estão inserindo novos métodos de cristalografia, e novas fontes poderão se tornar disponíveis.
            Em consequência desse desenvolvimento, houve um avanço capaz de estudar a estrutura atômica de objetos que não são cristais perfeitos, os “quasicristais”.



Quasicristais: Desafiando as Leis da Natureza.

Dan Shechtman foi o responsável pela descoberta da existência de um cristal no qual átomos foram montados em um modelo não repetido. Até o momento acreditavam que as formas geométricas com 1, 2, 3, 4 ou 6 lados poderiam estar em forma de cristal. Mas ao observar uma liga de alumínio e manganês sob o microscópio, descobriu que esse tinha forma de pentágono.
            Os “quasicristais” possuem como características, sua grande dureza, serem quebradiços e comportarem-se como vidros, capazes de resistirem a corrosão e aderência. São usados principalmente para aplicações industriais.


Dan Shechtman


Breve história 
           
          Os cristais foram muito adorados ao longo de sua história. Desde muito tempo atrás são cobiçados pelo ser humano e estão presentes em nossa sociedade no começo da era depois de Cristo.  Os pioneiros conheciam o cristal a partir dos alimentos, como, por exemplo, o açúcar. A partir de então houve diversos estudos e descobertas que giravam em torno dos cristais, trazendo para nós novas maneiras de estudar o mundo científico.
Como exemplos dessas grandes descobertas, Wlliam Conrad descobriu os raios-X que contribuíram para o moderno desenvolvimento de todas as ciências. Outro exemplo foi a descoberta da estrutura cristalina de DNA, por James Watson e Francis Crick.
Houveram muitas pesquisas, estudos, descobertas e desenvolvimentos científicos sobre os cristais. Alguns conhecidos, outros não. Mas todo esse processo nos trouxe aos dias atuais, com a tecnologia medicinal e biológica que possuímos.

Investimentos

A cristalografia é a base do desenvolvimento de praticamente todos os materiais. Podemos compreender matérias do dia a dia, como uma tela de televisão ou a memória de um computador, com o estudo da cristalografia. Os cristalógrafos utilizam seu conhecimento para atribuir instalações novas em produtos, ou concerta - los, deste modo, compreendemos que cristalógrafos não estudam apenas estruturas de matérias, mas também aprendem a modificar ou atribuir novas propriedades nestes materiais.
A cristalografia forma a “espinha dorsal”, ou seja, a fundamentação, sustentação, da indústria que depende cada vez mais do desenvolvimento de produtos.
Exemplos de fundamentações cristalográficas na indústria:
·         Na área de Mineralogia é usada a cristalografia de raios-X, que determina a estrutura atômica dos minerais e metais. Tudo que sabemos sobre rochas é resultado dos estudos de cristalografia.
·         Na produção de medicamentos a cristalografia também está inserida, de forma que uma empresa farmacêutica procura um novo medicamento a partir desta. A cristalografia tem sua importância também, na distinção de diferentes formas sólidas de um medicamento.


Desvendando a matéria com a cristalografia 

Observamos a imensa gama de funções e ramificações que existem na cristalografia. Rosalind Franklin obteve imagens detalhadas do DNA por meio do uso do raios – X difratado. A cristalografia vem sendo vista como um dos métodos principais, ou seja, de base, para diversos trabalhos ganhadores do prêmio Nobel.
William Henry Bragg juntamente com seu filho William Lawrence, avançaram significativamente no estudo da cristalografia, construindo o primeiro difratômetro de raios, este possuía a capacidade de direcionar raios de raios - X. O instrumento, mais tarde, foi utilizado pela mesma dupla para compreender a estrutura do diamante. 
O estudo da estrutura da penicilina com Dorothy Hodgkin, em 1945 também foi a partir da cristalografia.
Mais atualmente com Ada Yonath, Thomas Steitz e V. Ramakrishnan, o processo e o estudo de cristalografia teve como finalidade a caracterização do o ribossomo, estrutura responsável pela síntese de proteínas. 


Organização do ano internacional da cristalografia

Em organização da União Nacional da Cristalografia (IUCr) e a UNESCO teve – se a criação do ano internacional da cristalografia, este serve de ligação entre ao ano nacional da química (2011) e o ano nacional da luz (2015). O ano comemora o centenário da cristalografia de raios-X, devido ao trabalho de Max Von Laue, William Henry e William Lawrence Bragg, além do aniversário de 50 anos do prêmio Nobel recebido por Dorothy Hodgkin por seu trabalho sobre vitamina B12 e penicilina.  Um dos objetivos do ano nacional da cristalografia é promover educação e conscientização sobre esse assunto.
Em mais de 80 países existem profissionais na área e a IUCr assegura a todos os países membros (53), a igualdade de acesso à informação. Existe certa urgência em divulgar a cristalografia, pois está fornece um progresso sustentável, científico e industrial.
Estão entre os países membros da IUCr o Brasil, Argentina, Rússia, Estados Unidos, Índia, Austrália, África do Sul, China, Japão e quase toda a Europa. 




Desafios para o futuro
           
           Em 2000 foram definidos objetivos das Nações Unidas para 2015, tais como reduzir a pobreza extrema e a fome, melhorar o acesso à água potável e saneamento básico, reduzir a mortalidade infantil e melhorar a saúde materna. A cristalografia pode ajudar nesta questão, de forma que os estudos de cristalógrafos são fundamentais para a análise de solos propícios para a produção agropecuária. Pode também, contribuir com o desenvolvimento de tratamentos contra pragas e doenças animais. 
A respeito da água, o estudo da cristalografia pode ser útil identificando novos materiais que possam purificar a água por vários meses. A união nacional da cristalografia garante que pesquisas nesta área possam ajudar a reduzir o consumo energético, reduzir as emissões de carbono e aprimorar produções de energia como painéis solares e moinhos de vento.
Falando da indústria, profissionais em cristalografia dizem que é possível reduzir os dejetos minerais e a poluição, além de poder desenvolver métodos de extração que permita extrair só o mineral necessário. E, por fim, podemos citar também que a cristalografia pode enfrentar a resistência crescente das bactérias aos antibióticos.


Os benefícios desta data

O ano internacional da cristalografia, terá com alvo os governos e as escolas e universidades. Tratando – se dos governos, a luta será pelo financiamento da criação e o funcionamento de um centro nacional de cristalografia por país, incentivo ao uso da cristalografia  em pesquisa e desenvolvimento, realização de maiores e mais avançadas pesquisa em cristalografia e também a introdução da cristalografia em escolas e universidades, para ampliar os currículos dos estudantes.
No quesito das escolas e universidades, a ano a data fará com que haja  maior criação de laboratórios de cristalografia na Ásia, África e América Latina, juntamente com o aumento na implantação de cursos de cristalografia na Ásia e na América Latina, maior desenvolvimento em cristalografia nas universidades africanas, promoção de demonstrações práticas e concursos educativos sobre o tema nas escolas. O ano internacional da cristalografia tem como objetivo também promover projetos, referentes a resolução de problemas no âmbito da cristalografia destinados a alunos de educação básica e universidade.

 Participação do Ano da Cristalografia em 2014

É visto que qualquer país tem a oportunidade de participar do ano internacional da cristalografia, desde que o país esteja interessado no desenvolvimento industrial e tecnológico para o estudo do mesmo. Ao longo do ano de 2014, a união internacional da cristalografia incentivará vários países a se tornarem membros deste projeto.
A UNESCO e a União Internacional da Cristalografia recomendam que os governos estabeleçam pelo menos um centro de pesquisas equipado para o estudo da cristalografia, este deve ser dotado com um financiamento permanentemente por parte de patrocinadores e por parte do governo.
É recomendável para a participação que o governo estabeleça uma ligação entre o centro nacional de pesquisas, com as universidades e indústrias, a fim de desenvolver uma política de desenvolvimento durável baseada no conhecimento cientifico. Nesta questão envolvendo a cristalografia, há uma grande união entre a UNESCO e a União Internacional da Cristalografia.
A União Internacional da Cristalografia propõe aos governos um incentivo para as escolas estabelecerem em suas unidades olimpíadas, competições e varias atividades envolvendo a cristalografia.






Experimento: Cristalografia


1. Objetivo

Realizar um estudo de cristalografia, juntamente com a observação do crescimento do cristal criado.

2. Materiais

Bico de Mecker (ou Bulsen), os sólidos, sulfato de Cobre, Sulfato de sódio, sulfato de alumínio e cloreto de sódio, becker, palito de madeira, linha, água destilada e qualquer material que simule uma haste para mexer a solução.

3. Procedimentos

O experimento é dividido em três realizações:

3.1 Para a preparação da solução, coloque água destilada em um becker, aqueça - a, e dilua o sólido fazendo com que a solução seja uma solução supersaturada sem corpo de chão algum.

3.2 Amarre um pequeno fragmento do sólido no palito de madeira com linha, de modo que este fique pendurado por mais ou menos 10 cm de altura em relação ao palito.

3.3 Por fim, deixe a solução esfriar e coloque o palito com o sólido na transversal do becker, de modo que somente o alinha com o sólido na ponto, encoste no líquido dentro do becker. O processo é demorado. Após alguns dias o experimento deve ser verificado.

4. Conclusão 

Observamos o crescimento de três cristais com facilidade, o sulfato de alumínio, cloreto de sódio e o sulfato de sódio. O cristal de sulfato de cobre teve seu crescimento complicado. Repetidas vezes dissolveu - se  e não foi possível o crescimento do mesmo. Os outros sólidos continuam à ser observados e verificados, tratando - se do seu crescimento.

 Cristal de sulfato de alumínio crescido

 Sólido de sulfato de cobre

 Cloreto de sódio observado no microscópio


 Sulfato de Cobre observado no microscópio

Sólido de Sulfato de sódio

Água destilada sendo aquecida

 Solução de sulfato de cobre, supersaturada sendo preparada



Fontes fotográficas: Fotografias de celular do aluno (Rodolfo Alandia) durante a aula do experimento


Fontes: PDFs "Cristalografia e aplicações: no íntimo da matéria" Ano Internacional da Cristalografia; 
            
             "A MATÉRIA DESVENDADA: A BELA HISTÓRIA DA CRISTALOGRAFIA"    

Imagens: curiosidades.batanga.com/5287/un-homenaje-a-la-cristalografia acessado ás 19:05 dia 29/09
            
             nobelprize.org/nobel_prizes/chemistry/laureates/2011/shechtman-facts.html acessado ás 19:15 dia 29/09
             
             geosite.pt/tags/ano-internacional-da-cristalografia acessado ás 19:08 dia 29/09

Grupo: Gustavo Nunes, Nicholas Ramos, Rafael Alba, Rodolfo Alandia e Walter Pugliesi
  
            2ºA

terça-feira, 23 de setembro de 2014

"Em um verme, as travas do envelhecimento" - Resumo

 
Recentes pesquisas na Universidade federal de São Paulo têm observado o verme caenorhabditis elegans sobre os efeitos de um antibiótico para estudar sua expectativa de vida em cultura do mesmo.
Foi observado que os vermes expostos ao antibiótico viveram até 19% a mais em relação aos que não receberam.
         A substancia deve prolongar a vida do caenorhabditis elegans não por matar bactérias mas por aumentar a produção e ação de pequenas moléculas conhecidas como microRNAs.
         As células devem aprimorar a produção de energia, em que evita o desperdício e formação de resíduos que possam danificar o DNA, acelerando o desenvolvimento de doenças como câncer, e associadas ao envelhecimento.
         Desta forma o antibiótico ensaia o efeito de restrições calóricas, que é uma forma popular em senso comum de viver mais, embora seja inviável para os seres humanos em que implicaria o consumo de até 40% menos alimento ao longo de nossas vidas.
         Outra forma de chegar a esses resultados seria bloquear a ação do gene mTOR, que é associado a síntese de proteínas.
         Uma pesquisa nos EUA foi capaz de estender a vida de um camundongo em cerca de 20%  (equivalente a 16 anos numa vida humana), reduzindo a atividade do gene mTOR. Porem a longevidade não atingiu igualmente os tecidos e alguns órgãos. Estes ganharam em retenção de memoria, coordenação motora e força muscular à medida que envelheciam mas seus ossos se deterioraram mais rapidamente que o normal, além de se apresentarem mais sucessíveis a infecções.
         Os estudos na Unifesp apresentaram outro efeito da intensificação da produção de microRNAs: a diluição de referentes substanciais do aminoácido glutamina. Dado isso o envelhecimento e algumas doenças, como a de Huntington, estão associados a formação de aglomerados proteicos ricos em glutamina.
         Uma das principais matrizes de microRNAs é o tecido adiposo o qual é formado por células de gordura, que, no seres humanos se concentra sobre a pele, principalmente na região abdominal. As pesquisas indicaram que as células de gordura exercem também um papel ativo no controle de peso e do metabolismo, ao invés de apenas apresentarem as consequências do sedentarismo.
         “É o primeiro a responder em caso de restrição alimentar, gastando as reservas de energia e sinalizando para as células do musculo e de outros tecidos que é hora de ser mais eficiente” disse o pesquisador Mori.
         Já é sabido que as células de gordura, produtoras do hormônio leptina, podem inibir o apetite, estimulando o metabolismo celular, o que resulta na perda de peso. Segundo Mori, a sinalização leptina esta associada ao envelhecimento e ao aparecimento de doenças cardiovasculares, além de diabetes e câncer. O trabalho oferece uma ação oposta, desacelerando a atividade celular por meio de microRNAs além da sua redução no tecido adiposo que era antes revertido pela restrição calórica mantendo os níveis da enzima Dicer e dos microRNAs.
A associação confirmada em caenorhabditis elegans foi direta: os animais com níveis mais altos de Dicer e RNA viviam mais e os com menos morriam antes.
 
CONCLUSÃO:
Podemos concluir que as recentes pesquisas são de suma importância para solucionar problemas amplamente verificados nas sociedades contemporâneas, trazendo benefícios de cunhos essencialmente humanista.
Layla Nébias, Giovanna Martinhão, Leonardo Mesquita, Lucas Henrique, Aline Caradonna, Karin Ishirugi

Atividade sobre artigo da Revista FAPESP: O caminho de pedras das doenças raras

Revista Pesquisa FAPESP – “o caminho de pedras das doenças raras”.

         Monte Santo, Bahia ficou conhecida por seu grande número de indivíduos portadores de doenças genéticas raras. O surgimento dessas doenças pode ter sido favorecido pelo o costume dos casamentos entre pessoas da mesma família, além do fato de que a cidade tenha se tornado historicamente conhecida como uma “cidade santa”, ou seja, houve uma alta concentração de pessoas portadoras de doenças que acreditavam que seriam curadas.

         Agora a cidade é alvo de estudos de médicos e pesquisadores de Salvador, Rio de Janeiro e Porto Alegre. Esses estudos iniciaram-se depois que moradores da cidade se preocuparam com o grande número de doenças que não podiam ser tratadas por médicos locais, já que esses não conheciam ou não conseguiam identificar a doença.

         Algumas das doenças raras que foram identificadas em diversos moradores do local são: mucopolissacaridose tipo 6, deficiência auditiva de origem genética, hipotireoidismo congênito, fenilcetonúria, e osteogênise imperfeita.


Essa imagem mostra as falhas cromossômicas mais comuns na cidade de Monte Santo

          Segundo pesquisas, as regiões norte e nordeste são as mais sujeitas às doenças raras, já o sudeste está mais sujeito a doenças como câncer congênito.

Essa imagem presente no artigo mapeia as principais doenças por estado no país


Grupo: Clara Colaci, Helena Thereza de Oliveira, Leonardo Miranda, Andressa Ferraz e Josué Júnior

Artigo Científico - Revista FAPESP - Depressão por inflamação

Depressão por inflamação

Revista FAPESP


Pesquisas realizadas recentemente mostram que estresses físicos ou mentais desencadeiam a capacidade de regular processos inflamatórios, que podem estar associados à depressão.
Os pacientes cujo sangue apresenta altos índices de proteínas respondem de maneira menos adequada aos remédios usados para controlar a depressão. Esta doença é desencadeada por eventos traumáticos ou hábitos de vida, como falta de exercícios físicos e obesidade.
Um estudo feito por uma equipe brasileira especializada em bioquímica, constatou que 44 de 47 genes ligados a resposta anti-inflamatória apresentavam um alto número de ativação das células brancas, de pacientes com este problema psiquiátrico, que não utilizam o medicamento da forma correta. O resultado foi que 30% dos casos estão ligados a uma pequena inflamação. Outro estudo mostra que pessoas com constantes inflamações, ou seja, crônicas, não são beneficiadas pelos antidepressivos.
Um artigo apresenta que as proteínas integrinas e ras, estão mais elevadas em pacientes que utilizaram antidepressivos, que não foram eficazes. Estes mesmos estudos tentam encontrar marcadores moleculares que indicam se pacientes vão responder ao tratamento.
Outro resultado constatado com este estudo foi que o estresse psicológico pode encurtar os telômeros, estruturas celulares relacionadas ao processo natural de envelhecimento celular. Esse estresse parece acelerar o processo de envelhecimento, que pode desencadear uma inflamação crônica.
O estudo deste tema ainda não foi finalizado, podendo haver alterações e possíveis descobertas entre a relação do estresse, inflamação e depressão.

http://www.esmeraldazul.com/pt/blog/stress-depressao-e-inflamacao/



Grupo: Lívia Gioia, Julia Lene, Larissa Ferreira, Giovanna Ernandez

Resumo: Artigo "Contra ferroadas"

Artigo: Pesquisa Fapesp
"Contra ferroadas"




http://noticias.br.msn.com/fotos/ies135-o-mundo-visto-pelo-microscopio?page=9 Acessado dia 23/09 às 15:17

A partir de experimentos com camundongos, o pesquisador paulista Mário Palma e seu grupo, integrante do corpo docente da Unesp em Rio Claro, desenvolveram um soro capaz de amenizar os efeitos causados pelo veneno da abelha.
Tratando-se do experimento, os roedores foram submetidos a altas doses do veneno, neste o soro agiu de forma que impediu a destruição das células sanguíneas transportadoras de gás carbônico e oxigênio, evitando que as células musculares sofressem danos. O desenvolvimento do composto permitiu ao Brasil, já grande produtor de soros em escala mundial, um destaque ainda maior no ramo.
A produção do soro teve como método identificar as moléculas ativas de veneno e, deste modo, realizar uma proteção a partir da neutralização de cada proteína por meio dos anticorpos.
Fora estabelecida também um vínculo com o Instituto Butantan, uma importante instituição brasileira produtora de soros e vacinas. Para confirmar a eficácia, pesquisadores do instituto repetiram o experimento.
Experimentos e testes em seres humanos deve ter seu início em dois anos caso os sucessores dos camundongos, os cavalos, apresentarem bons resultados nos testes.
Paralelamente com o experimento paulista, Paulo Melo e sua equipe da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), observaram um medicamento capaz de bloquear os efeitos do veneno da abelha, a suramina. O pesquisador acredita que o medicamento em questão seja uma complementação do soro desenvolvido por Palma e seus pesquisadores.


http://www.culturamix.com/category/animais/page/2 Acessado dia 23/09 às 15:20



http://gazeta24horas.com.br/portal/?p=6833 Acessado dia 23/09 às 15:15

Postado por: 
Gustavo Nunes (2ºB)
Nicholas Gimenez (2ºA)
Pedro Henrique (2ºB)
Rafael Alba (2ºB)
Rodolfo Alandia (2ºA)
Walter Pugliesi (2ºA)