terça-feira, 23 de setembro de 2014

"Em um verme, as travas do envelhecimento" - Resumo

 
Recentes pesquisas na Universidade federal de São Paulo têm observado o verme caenorhabditis elegans sobre os efeitos de um antibiótico para estudar sua expectativa de vida em cultura do mesmo.
Foi observado que os vermes expostos ao antibiótico viveram até 19% a mais em relação aos que não receberam.
         A substancia deve prolongar a vida do caenorhabditis elegans não por matar bactérias mas por aumentar a produção e ação de pequenas moléculas conhecidas como microRNAs.
         As células devem aprimorar a produção de energia, em que evita o desperdício e formação de resíduos que possam danificar o DNA, acelerando o desenvolvimento de doenças como câncer, e associadas ao envelhecimento.
         Desta forma o antibiótico ensaia o efeito de restrições calóricas, que é uma forma popular em senso comum de viver mais, embora seja inviável para os seres humanos em que implicaria o consumo de até 40% menos alimento ao longo de nossas vidas.
         Outra forma de chegar a esses resultados seria bloquear a ação do gene mTOR, que é associado a síntese de proteínas.
         Uma pesquisa nos EUA foi capaz de estender a vida de um camundongo em cerca de 20%  (equivalente a 16 anos numa vida humana), reduzindo a atividade do gene mTOR. Porem a longevidade não atingiu igualmente os tecidos e alguns órgãos. Estes ganharam em retenção de memoria, coordenação motora e força muscular à medida que envelheciam mas seus ossos se deterioraram mais rapidamente que o normal, além de se apresentarem mais sucessíveis a infecções.
         Os estudos na Unifesp apresentaram outro efeito da intensificação da produção de microRNAs: a diluição de referentes substanciais do aminoácido glutamina. Dado isso o envelhecimento e algumas doenças, como a de Huntington, estão associados a formação de aglomerados proteicos ricos em glutamina.
         Uma das principais matrizes de microRNAs é o tecido adiposo o qual é formado por células de gordura, que, no seres humanos se concentra sobre a pele, principalmente na região abdominal. As pesquisas indicaram que as células de gordura exercem também um papel ativo no controle de peso e do metabolismo, ao invés de apenas apresentarem as consequências do sedentarismo.
         “É o primeiro a responder em caso de restrição alimentar, gastando as reservas de energia e sinalizando para as células do musculo e de outros tecidos que é hora de ser mais eficiente” disse o pesquisador Mori.
         Já é sabido que as células de gordura, produtoras do hormônio leptina, podem inibir o apetite, estimulando o metabolismo celular, o que resulta na perda de peso. Segundo Mori, a sinalização leptina esta associada ao envelhecimento e ao aparecimento de doenças cardiovasculares, além de diabetes e câncer. O trabalho oferece uma ação oposta, desacelerando a atividade celular por meio de microRNAs além da sua redução no tecido adiposo que era antes revertido pela restrição calórica mantendo os níveis da enzima Dicer e dos microRNAs.
A associação confirmada em caenorhabditis elegans foi direta: os animais com níveis mais altos de Dicer e RNA viviam mais e os com menos morriam antes.
 
CONCLUSÃO:
Podemos concluir que as recentes pesquisas são de suma importância para solucionar problemas amplamente verificados nas sociedades contemporâneas, trazendo benefícios de cunhos essencialmente humanista.
Layla Nébias, Giovanna Martinhão, Leonardo Mesquita, Lucas Henrique, Aline Caradonna, Karin Ishirugi

Nenhum comentário:

Postar um comentário