Depressão por inflamação
Revista FAPESP
Pesquisas realizadas recentemente mostram
que estresses físicos ou mentais desencadeiam a capacidade de regular processos
inflamatórios, que podem estar associados à depressão.
Os pacientes cujo sangue apresenta
altos índices de proteínas respondem de maneira menos adequada aos remédios usados
para controlar a depressão. Esta doença é desencadeada por eventos traumáticos
ou hábitos de vida, como falta de exercícios físicos e obesidade.
Um estudo feito por uma equipe
brasileira especializada em bioquímica, constatou que 44 de 47 genes ligados a
resposta anti-inflamatória apresentavam um alto número de ativação das células
brancas, de pacientes com este problema psiquiátrico, que não utilizam o medicamento
da forma correta. O resultado foi que 30% dos casos estão ligados a uma pequena
inflamação. Outro estudo mostra que pessoas com constantes inflamações, ou
seja, crônicas, não são beneficiadas pelos antidepressivos.
Um artigo apresenta que as proteínas integrinas
e ras, estão mais elevadas em pacientes que utilizaram antidepressivos, que não
foram eficazes. Estes mesmos estudos tentam encontrar marcadores moleculares
que indicam se pacientes vão responder ao tratamento.
Outro resultado constatado com este
estudo foi que o estresse psicológico pode encurtar os telômeros, estruturas
celulares relacionadas ao processo natural de envelhecimento celular. Esse
estresse parece acelerar o processo de envelhecimento, que pode desencadear uma
inflamação crônica.
O estudo deste tema ainda não foi finalizado, podendo haver
alterações e possíveis descobertas entre a relação do estresse, inflamação e
depressão.
http://www.esmeraldazul.com/pt/blog/stress-depressao-e-inflamacao/
Grupo: Lívia Gioia, Julia Lene, Larissa Ferreira, Giovanna Ernandez
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