Fernando Camargo Gomes nº 7 2ºB
Vacas Transgênicas
Com o aumento do acesso á internet, cresceu também a quantidade e rotatividade de informações. Um exemplo disso é que não é difícil encontrar notícias e polêmicas.
Nas últimas semanas, rodou na internet a imagem de uma vaca com uma massa muscular excessivamente grande. E com a legende que explicitava um abuso da ciência sobre os seres vivos.
O fato é que, esta vaca sofreu o mesmo processo de mudança genética que a cenoura e a banana. Pessoas leigas muitas vezes acabam confundindo informações e nomenclaturas, assim criando um juízo de valores equivocado.
A famosa vaca é na verdade fruto de seleção dos fazendeiros, a fim de conseguirem um animal que pudesse gerar mais carne, sem ter que aumentar o tamanho dos pastos ou a quantidade de animais.
O animal representado na foto foi inicialmente reproduzido nos países baixos no início do século XIX
Estes e outros casos são na verdade, fruto de uma técnica denominada "cruzamento seletivo", utilizado por fazendeiros a fim de obter indivíduos que possam ser mais produtivos, ou resistentes a pragas etc.
Outro grande exemplo dessa técnica, mas que ninguém polemiza são os Chesters de natal. Eles foram inicialmente trazidos da Escócia e, através do mesmo processo que gerou a vaca com massa muscular excessiva ou a cenoura, chegam ás nossa mesas no Natal, constituindo um dos pratos indispensáveis nesta ocasião.
Não quer dizer que não haja manipulação de DNA em laboratório. Um destes sere-vivos modificados em laboratório é o arroz dourado
Este tipo de arroz recebeu genes de uma bactéria que produz beta-caroteno.
Até a própria insulina amplamente utilizada no tratamento de Diabetes Tipo 1 é fruto de manipulação de DNA em laboratório.
Há quem diga ter pena de tais animais e plantas, mas é apenas a Mãe-Natureza guiada pelo ser-humano. As vacas "transgênicas" ou o arroz dourado são exemplos de uma ciência em avanço, em prol da humanidade, que podem ser chaves para um futuro com maior e melhor distribuição de alimentos, possibilitando por exemplo que sementes cresçam nas regiões áridas da África ou Nordeste brasileiro.