Sejam bem-vindos ao blog dos alunos do 2° EM do Colégio
Magister.
Nosso grupo é composto pelas alunas: Andrezza Brigato,
Daniele Cavalcanti, Gabriela Rodrigues, Luiza Aimola e Maria Catarina.
Nós iremos abordar o experimento da extração do DNA da
cebola. Iniciaremos falando um pouco
sobre o DNA.
O DNA é a estrutura que identifica os seres vivos e apresenta
características próprias que permite, mesmo em indivíduos de uma mesma espécie,
diferenciá-los. Assim, pessoas de uma mesma família, irmãos, por exemplo,
apresentam diferenças físicas determinadas pela variação do DNA presente em
cada indivíduo.
O DNA é a sigla que abrevia o termo ácido desoxirribonucleico
(ADN, em português), que é a maior macromolécula celular, formado a partir da
união de compostos químicos chamados nucleotídeos. O
nucleotídeo é formado por 3 substâncias:
- Base nitrogenada, que pode ser adenina, guanina, timina ou
citosina; sendo que estas bases são complementares, tendo no DNA os seguintes
ligantes: Adenina–Timina e Guanina–Citosina.
- Um grupamento fosfato.
- Um glicídio do grupo das pentoses, que no caso do DNA é a
desoxirribose.
Os nucleotídeos estão organizados através de ligações que
permitem a formação de duas fitas torcidas unidas entre si por ligações de
hidrogênio (pontes de hidrogênio) entre suas bases nitrogenadas, por isso
costuma-se denominar a estrutura do DNA como sendo uma dupla hélice. Esse
modelo estrutural do DNA foi apresentado em 1953, por Watson e Crick e valeu a
eles o prêmio Nobel de medicina ou fisiologia em 1962.
O DNA constitui a formação de nossos genes, estruturas que
representam nossas informações genéticas, aquilo que determina coisas como: o
tipo de cabelo, estatura, cor da pele e da íris dos olhos, a velocidade de
crescimento e etc. Recebemos esses genes de nossos pais e durante a reprodução
passamos para nossos filhos, através dos gametas sexuais.
A atuação do DNA, durante nossa vida, ocorre através de sua
expressão. Cada gene corresponde a uma região específica da molécula de DNA,
determinando, de acordo com as sequências presentes naquela região, a produção
de um RNA que enviará a mensagem para a produção de determinada proteína. Desta
forma, temos a produção celular de substâncias como enzimas, anticorpos,
hormônios e outras tantas substâncias fundamentais para nossa subsistência.
Apenas 3% dos genes são codificantes, ou seja, expressam algum
RNA que leva à produção de proteínas, os outros 97% não codificantes ainda são
uma incógnita e caracterizam mais um novo desafio para a biotecnologia.
Imagem ilustrativa do DNA
Fonte:
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